Comércio em Niterói sofre com a crise e lojas fecham as portas

Niterói sofre com a crise
O comércio em Niterói vem sofrendo retração desde o ano passado devido à crise econômica que provocou aumento dos juros, da inflação e do desemprego. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói, 420 lojas fecharam as portas em Niterói, em 2015, apenas no Centro e em Icaraí.
No ano passado foram concedidos 1,8 mil alvarás para novos estabelecimentos em Niterói, 2,389 mil a menos do que no ano anterior.
Neste ano a situação parece continuar adversa. Segundo a Prefeitura de Niterói, nos dois primeiros meses de 2016 a arrecadação de Imposto Sobre Serviço (ISS) na cidade foi 3,5% menor do que no mesmo período do ano passado, indicando um desaquecimento na economia da cidade.
O impacto da crise nas ruas da cidade é visível. Quem passa pela Rua Marechal Deodoro, no Centro, por exemplo, percebe que boa parte das lojas foi fechada.
Na opinião dos proprietários de loja, a crise está afastando os clientes porque as pessoas estão ficando sem dinheiro para gastar.
O presidente do Sindilojas, Charbel Tauil, diz que é preciso haver uma estratégia para revigorar o comércio, sobretudo no Centro. Ele sugere, por exemplo, que sejam abertos espaços para os serviços de food trucks em áreas como o Jardim São João ou a Praça do Rink.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói e presidente da CDL-Niterói, Fabiano Gonçalves, por sua vez, defende o fim da cobrança da Taxa Única de Serviço Tributário da Receita Estadual para o comércio e flexibilidade das leis trabalhistas para não onerar a folha de pagamento dos lojistas.
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